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1ª Edición / 128 págs. / Rústica / Português / Livro
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Texto da contracapa: "Numa palavra, este livro é uma contribuição significativa para o debate acadêmico e profissional sobre o impacto da Revolução Tecnológica no Direito. Amanda Antonelo nos oferece uma análise profunda e crítica, instigando reflexões sobre o futuro da justiça em um mundo cada vez mais automatizado. Ao abordar os desafios e as possibilidades da Inteligência Artificial no Judiciário, a autora não apenas expõe os riscos, mas também propõe caminhos para assegurar que os valores fundamentais da justiça sejam preservados. Devemos ter cautela para não nos tornarmos reféns de uma tecnocracia desumanizada, onde a justiça se transforma em um processo mecânico, desprovido de alma e humanidade. A confiança cega na tecnologia pode levar à erosão dos valores essenciais da justiça, transformando o Judiciário em um mero administrador de algoritmos. É crucial que o desenvolvimento e a implementação de tecnologias no campo jurídico sejam acompanhados de um debate ético e jurídico rigoroso, assegurando que a tecnologia sirva para reforçar, e não para comprometer, os princípios de justiça e equidade.
Convido os leitores a uma leitura atenta e reflexiva desta obra, que certamente enriquecerá o entendimento sobre as complexas interações entre Direito e Tecnologia. Este livro é um chamado à reflexão sobre como podemos integrar os avanços tecnológicos ao nosso sistema jurídico sem perder de vista os princípios essenciais que sustentam a justiça. É um lembrete de que, no âmago de qualquer decisão jurídica, deve sempre haver um ser humano, com toda sua complexidade, empatia e capacidade de discernimento. Devemos lembrar que a justiça é um processo intrinsecamente humano, e a preservação dessa humanidade é fundamental para assegurar que continuemos a viver em uma sociedade justa e equitativa."
Trecho do prefácio de Lenio Luiz Streck