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	1ª Edición / 92 págs. / Rústica / Português / Livro
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			    Em papel: Artigo disponível, envio imediato.  | 
		R$ 110,00 | |
Texto da quarta capa:
 A verdade no processo sempre será um second best. A menos que a
 cção cientíca se torne realidade ? como na série Black Mirror,
 em que cada ser humano possui um dispositivo de memória externa
 acoplado ao cérebro, acessível e vericável a qualquer tempo ? o
 que o processo oferece é apenas uma reconstrução do passado, mais
 ou menos precisa. Anal, os fatos em julgamento já ocorreram, e
 não podem ser reproduzidos ou reconstituídos com exatidão. Em
 muitos casos, a assimetria informacional ? quando apenas uma das
 partes detém a informação relevante, e não tem interesse em revelá-
 -la ? impede que um terceiro, como o juiz, possa sindicar plenamente
 os eventos.
 Além disso, sabe-se que o olhar para o passado, mesmo quando feito
 com o máximo de prudência, não é imune aos vieses cognitivos,
 como o hindsight bias, o que também contribui para o distanciamento
 entre a verdade produzida no processo e o que efetivamente
 pode ter acontecido.
 Os limites quanto ao atingimento da verdade real, no processo,
 contudo, não devem servir de pretexto para que esse ideal não seja
 buscado, criando condições para legitimações meramente formais no
 exame da prova. Como todas as situações de second best, devem ser
 deixadas de lado apenas as condições inalcançáveis (ou, eventualmente,
 que só seriam alcançadas a um custo injusticado), preservando-
 se todas as demais.
 Este livro parte dessas premissas fundamentais. Ao explorar os
 limites e possibilidades da busca pela verdade no processo, oferece
 ao leitor uma reexão profunda e necessária sobre os alicerces do
 Direito contemporâneo. Convida-nos a pensar não apenas sobre o
 que o processo é, mas, sobretudo, sobre o que ele pode ser ? em
 sua constante tensão entre o ideal e o possível, entre a verdade
 absoluta e a verdade processual.