Você ainda nao tem a sua conta? Registre-se agora e aceda as suas listas de marcadas como favoritas, a seu histórico das contas e muitas mas coisas...
Pedidos e atenção ao cliente
Telefone: (11) 2894-7330.
Rua Padre Chico 85, sala 92. Bairro Perdizes. São Paulo - SP
1ª Edición / 124 págs. / Rústica / Português / Livro
Em papel: Artigo disponível, envio imediato. |
R$ 120,00 | |
Livro eletrônico*: |
R$ 80,00 | |
Para visualizar os livros eletrônicos, você deve ter instalado Adobe Digital Edition no seu computador. Para saber mais, pressione aqui |
Texto da contracapa: O convite para escrever uma breve apresentação da obra, "A Ausência do Olhar de Gênero: qual o caminho para a efetivação dos Direitos Humanos das Mulheres no Sistema de Justiça Brasileiro?", foi uma daquelas surpresas boas que a vida acadêmica nos traz. Tenho acompanhado a trajetória de pesquisa e de luta da Mariana Lopes da Silva Bonfim, em busca da efetivação da representatividade de mulheres negras em espaços de decisão e de poder no Brasil. Por isso mesmo é que a oportunidade de vê-la colhendo os frutos de seu trabalho com a publicação de sua dissertação desenvolvida no Programa de Mestrado em Direitos Humanos da PUCPR é, para mim, uma alegria dupla. Primeiro como sua professora que fui em duas disciplinas nesse mestrado, e, em segundo, mas não menos importante, como mulher que tem aprendido tanto sobre as relações de gênero, em conjunto com estudantes e pesquisadoras, como a Mariana. Ainda que os estudos de gênero tenham crescido no Brasil, tanto em número como em qualidade, há muito ainda o que se construir. Um tema que traz tantas controvérsias, considero não só fundamental a presença paritária de mulheres em lugares de poder decisório como no sistema de justiça brasileiro, mas, sobretudo que estas tenham a consciência do recorte de gênero, raça e classe, tal como no pensamento da incrível pensadora norte-americana, Ângela Davis.
Maria Cecília Pilla
Coordenadora da Programa de Pós-Graduação de Direito Humanos e Políticas Públicas da PUC Paraná
Mariana Lopes é uma mulher negra, advogada, que muito me honra com a amizade e relação profissional. Somos herdeiras do legado perverso da exploração cruel dos corpos e do trabalho de nossos e nossas ancestrais, companheiras na luta contra o racismo estrutural persistente e contra as estruturas interseccionais do patriarcado e do machismo em nossa sociedade. O debate de gênero ora proposto por Mariana nos oferece uma reflexão amadurecida sobre os desafios da ocupação de espaços por mulheres no sistema de justiça, que me remete à ideia sintetizada por Bell Hooks de que "enquanto mulheres usarem poder de classe e de raça para dominar outras mulheres, a sororidade feminista não poderá existir por completo".
Rita Cristina de Oliveira
Defensora Pública Federal, em exercício da função de Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania