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1ª Edición / 116 págs. / Rústica / Português / Livro
Em papel: Artigo disponível, envio imediato. |
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A autora Flávia Machado nesta obra se compromete a pensar uma temática bastante pungente sobre o pensamento ético que atravessa a responsabilidade dos sujeitos que atuam nas instituições jurídico-políticas. Assim, a autora ao se comprometer com uma imersão séria das obras e das categorias da filósofa Hannah Arendt, brilha em seus primeiros passos acadêmicos ao propor suas reflexões a partir da urgência do debate para as Ciências Jurídicas sobre as categorias de responsabilidade.
Ao afirmar já no início da sua obra que Hannah Arendt ainda importa, a autora inicia sua reflexão apontando que a responsabilidade, ? pensada em termos morais e políticos, não apenas legais ? vem sendo negligenciada pelos atores jurídicos e que a crescente burocratização da vida em todas as suas instâncias representa um obstáculo à atribuição de responsabilidade aos indivíduos e que a tendência em não exercer a faculdade de julgamento, identificada por Arendt há mais de 40 anos, ainda persiste.
E uma das felizes surpresas do trabalho está em perceber que a autora, ao implicar os "operadores" do direito como dentes das engrenagens nas agências burocráticas e na ausência de crítica causa o desconforto necessário a qualquer trabalho que se proponha enfrentar a filosofia de maneira comprometida. Na expectativa de que esta obra provoque reflexões e contínuo mal estar a sempre (ir)responsável ordem jurídica, convidamos a toda/os à leitura do livro! Apresentação. Fernanda Martins