O ator e o não direito do criador inominado

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Serei sintético neste prefácio. Não pedi a ninguém que o escrevesse. Talvez o faça nas próximas edições.

O livro que o leitor tem em mãos não é um livro de Direito. Melhor dizendo, não é um livro somentede Direito. Claro que o jargão jurídico estará um pouco presente, pois faz parte da minha formação. Trata-se, porém, de um texto que busca aproximar minhas ideias filosóficas do direito de autor no cenário do direito dos atores. As ideias aqui expostas veÌ?m circulando em minha mente e em meus textos faz muito tempo e já podem ser identificadas em muitos de meus artigos, livros ou vídeos.

Desta vez, porém, foi diferente. A ideia era escrever um texto que pudesse comprovar às pessoas o óbvio: que o exercício da atuação é um processo criativo! Esta não é uma questão para os atores. Eles o sabem. Sabem porque o sentem. A tarefa, portanto, era contar aos demais que esta obviedade deveria ter sido compreendida há muito tempo. Ainda deve-se constantemente insistir na afirmação de que o gás carbônico do artista é o oxigeÌ?nio da humanidade.

Por outro lado, além de contar a obviedade, há o objetivo de narrar os seus efeitos e propor alguma solução (historicamente ou filosoficamente) compensatória.

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