Você ainda nao tem a sua conta? Registre-se agora e aceda as suas listas de marcadas como favoritas, a seu histórico das contas e muitas mas coisas...
Pedidos e atenção ao cliente
Telefone: (11) 2894-7330.
Rua Padre Chico 85, sala 92. Bairro Perdizes. São Paulo - SP
Em papel: Artigo disponível, envio imediato. |
R$ 95,00 | |
Livro eletrônico*: |
R$ 40,00 | |
Para visualizar os livros eletrônicos, você deve ter instalado Adobe Digital Edition no seu computador. Para saber mais, pressione aqui |
O tema deste Curso são as "redes empresariais", eventos econômicos que tomaram fôlego últimos trinta anos em decorrência de acontecimentos como a Revolução Digital e falência do modelo keynesiano de intervenção do Estado na economia. Tratam-se de novos formatos organizacionais, caracterizados pela ação coletiva que idealizam, pela relação cooperada que os diferenciam, e pela coordenação necessária que permite à coletividade empresarial cooperar ? uma vez que coletividades empresariais não cooperam aleatoriamente! A possibilidade de se organizar eventos econômicos em formato de rede decorre, em muito, dos efeitos que a revolução tecnológica ? era da informatização ? causou na sociedade em geral. As plataformas de compartilhamento econômico, evento ainda mais novo que as redes empresariais, e que também se organizam em formato de rede, autorizam essa afirmação. Os reflexos jurídicos dos "efeitos de rede" na economia são estrondosos, ainda impossíveis de descrição completa. Buscou-se, neste Curso, uma descrição transdisciplinar da relação entre o direito e as redes empresariais. De um lado, a partir da literatura econômica e administrativa, identificaram-se os pilares constitutivos dos eventos empresariais em rede: coletivismo, cooperação e coordenação; de outro lado, descreveu-se, a partir de uma teoria socio jurídica (teoria dos sistemas autopoiéticos) a operação autor referencial das redes, a operação autor referencial do direito, e a relação entre essas duas operações (autoreferenciais). Embasados nessas premissas, adentrou-se em temas mais propriamente jurídicos, como a análise dos diversos contratos afins às redes empresariais; e a análise das redes a partir de disciplinas jurídicas, como o direito tributário e o direito do trabalho. Também se fez um competente exame crítico das relações econômicas em rede, apresentando "o outro lado da moeda", ou seja, as formas de abusos e desvios de poder que causam desequilíbrios contratuais capitais para as redes empresariais. A metodologia da abordagem pretendeu que se entendesse que "as organizações se organizam entre si", e a relevância jurídica desses novos formatos econômicos. O Curso avança em relação à literatura jurídica que se embasa na "teoria dos custos de transação" para fundamentar os diversos formatos de organização contratual. As "estratégias coletivas" estão na base teórica que o Curso tenta implementar. Mais do que somente representar menos custos no ciclo econômico, as estratégias coletivas focam no aumento da competitividade a partir de uma nova forma de pensar a economia, a partir da formação de relações de cooperação. Mas como é possível que organizações econômicas cooperem entre si? Essa a novidade da economia em rede!