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1ª Edición / 322 págs. / Rústica / Português / Livro
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A política de criminalização das drogas tem sido responsável, nas últimas décadas, pelo aumento significativo da violência e do encarceramento em todo o mundo. Nos estertores de mais de um século de proibicionismo, a comunidade internacional se depara com um cenário verdadeiramente perturbador: apesar dos custos monumentais, a "guerra às drogas" não impediu o consumo nem produziu impacto no hoje globalizado e altamente lucrativo mercado clandestino de substâncias psicoativas. No horizonte da proibição, a criminalização se tornou um problema social de gigantescas proporções. As drogas estão mais baratas e acessíveis. O crime organizado, mais forte. Enquanto os níveis epidêmicos de corrupção seguem corroendo as entranhas do poder público, o racismo, de há muito institucionalizado, tem sido o combustível que alimenta a violência policial contra a juventude negra e pobre das periferias dos grandes centros urbanos. A criminalização das drogas, enfim, fracassou. Buscar alternativas viáveis ao atual modelo de proibição absoluta parece, nesse contexto, revelar-se um dos grandes desafios deste século XXI. É nesta direção que caminha "a criminologia das drogas": ao mesmo tempo em que desvela as incoerências e disfuncionalidades do sistema, debruça-se sobre experiências de países que decidiram mudar o rumo de sua história, substituindo a brutalidade da "guerra às drogas" por modelos de abordagem mais racionais e consentâneos com os direitos humanos.