A Criminologia Radical - 5ª edição

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Texto extraído da Nota da 5ª edição, adaptado pelo Autor - Devo fazer um registro pessoal sobre a emoção de reler a obra para a presente edição: a ação psíquica dos conceitos do livro parece ter mexido com sentimentos políticos aquietados pela inércia do tempo, sob a lógica inconsciente das conveniências do mundo desigual em que vivemos. A releitura de A Criminologia Radical mostra que projetos revolucionários não são privilégio da juventude, porque o sonho continua pelo impulso transformador de ideias generosas sobre democracia substancial para o povo, de igualdade econômica real e de poder político socializado. Na verdade, a experiência evidenciou a ação dialética da palavra so- bre o sujeito da fala: o autor do discurso é recriado pelas palavras do próprio discurso, segundo a ideia de que no princípio era a palavra, como diz Umberto Eco no prólogo de O nome da rosa, reprodu- zindo o Evangelista (João, 1.1). Mas é preciso ler o princípio como reinterpretado por Goethe, que avança da palavra para o fato de modo criativo: "Está escrito: ?No princípio era a palavra!? ? mas não se conforma, e repropõe: "Está escrito: No princípio era o sentido! A dúvida se o sentido tudo faz e cria, sugere nova ideia: "Deveria estar: No princípio era a força!". Enfim, convencido, redefine: "No princípio era o fato!" (Goethe, Faust. Frankfurt e Leipzig: Insel Verlag, 2003, p. 61. Tradução livre). O sentimento de ter escrito um livro capaz de transformar pessoas é um fato psíquico que está no princípio de um regozijo intelectual que aquece meus oitenta anos de emoção na luta por uma ciência democrática. Mais ainda, conforme relatos de professores e alunos que leram A Criminologia Radical, a mudança de percepções e atitu- des nos conflitos ideológicos e políticos das sociedades desiguais do neoliberalismo contemporâneo parece ser, também, um fato históri- co da experiência pessoal.
Curitiba e Rio de Janeiro, julho de 2022
Juarez Cirino dos Santos

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